Superlativo relativo em mim. Porque não há absolutos e porque te sou absolutamente, de
forma relativamente possível.
Porque somos livres e soltos e uma espécie de
prostitutos quando nos negamos. Quando nos comprometemos com outros que não um
com o outro. Quando existimos para além de nós porque sim, porque é assim.
Quando tentas ser para além de mim.
Porque na verdade nada sou para além de ti.
E ficamos aquém. Um passo atrás de tudo, no meio de um tanto aparente.
Porque
nada existe para além de nós em comunhão. Tudo o mais é ilusão e a prova
provada de que a realidade é multidimensional. De que em paralelo o tempo corre
a ritmos diferentes. Eternidades longe de nós, frações de segundo quando
existimos no mesmo espaço e no mesmo momento. O resto do tempo existimos como
na matemática, como um número indivisível a não ser por si próprio.
Superlativo relativo de ti.
Absolutos em nós, atados em nó.
Porque relativa é a pequenez de sentir apenas na
proximidade, porque nunca estás absolutamente longe.
Só relativamente
distante.
Como li todos os textos, posso afirmar que a autora é escritora. Por isso, há que escrever, escrever, escrever...
ResponderEliminarParabéns pelo talento que as suas palavras revelam.
Tenha um bom resto de semana.
Abraço.